quarta-feira, 13 de abril de 2011

NOS BRAÇOS DA POESIA PARTE-II

MINHA FILHA ISABELA EM APRESENTANDÇÃO.

Nos braços da poesia
Eu brinco de cabra-cega.
E também “vadeio” de:
Bate-cara e pega-pega.
Mesmo já sendo senil,
Às vezes sou pueril,
“E o lúdico a mim se apega”.

Nos braços da poesia,
Eu peço para Jesus,
Que clareie a minha mente
Com vossa divina luz.
Peço pra vigem Maria,
Que nos dê paz todo dia,
Em nome da santa cruz.

Nos braços da poesia
Sou jardim e suas flores,
Sou Romeu, sou Julieta
Trocando juras de amores.
Sou plebeu, sou realeza,
E também sou a pobreza,
Que me causa dissabores.

Sou a nave espacial
Que leva o homem pra lua.
Sou a musicalidade,
Do seresteiro na rua.
Sou o fruto do pecado,
Que deixou Adão abraçado
Com Eva todinha nua.

Sou noite de lua cheia
Sou brisa do amanhecer.
Eu sou o símbolo da paz
Pro guerreiro oferecer.
Sou o perdão para o ódio.
E da paz eu sou custódio
Para o bem permanecer.

Nos braços da poesia
Abomino a falsidade,
Absorvo os sentimentos
Do arauto da verdade.
Também peço todo dia,
Respeito à isonomia,
Em nome da igualdade.

Sou a floresta amazônica
Com lendas, contos e mitos.
Sou pajés e suas crenças
Com seus costumes e ritos.
Sou o fiel Sancho Pança,
De Quixote eu sou a lança,
“E de Chaplin: Sou Carlitos”.

Nos braços da poesia
Eu encontro o meu espaço,
E no colo de Morfeu
Alivio o meu cansaço.
E sonho que eu estou vendo,
A esperança nascendo,
Na poesia que eu faço.

Nos braços da poesia
Sou o fruto e o pecado.
Sou o maior dos desejos
Que em mim está encravado.
Sou a libido do amor,
Que me faz gritar sem dor,
Deixando-me extasiado.

Nos braços da poesia
Ouço o badalo dos sinos,
Que quando soam seis horas
Nas igrejas tocam hinos.
É Maria de Gounoud,
Louvando nosso senhor,
Em nome dos peregrinos.

Nos braços da poesia
Sou “padim Ciço” Romão,
Eu sou Maria Bonita
Que casou com lampião.
Sou a chuva com “rajada”,
Daquelas de madrugada,
Com o “ronco” do trovão.
Assis Coimbra: Todos direito reservados.

Abraços cheios de “ECORDELANÇAS”

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