Mote: Agradeço a Jesus por estar vivo, Pra cantar as belezas do sertão!

Mote e glosa:Assis Coimbra(Engatinhante na arte da vida e do cordel

Lembro bem que no tempo de menino

Eu brincava embaixo de um juazeiro, 

Que ficava bem no meio do terreiro

Me escondendo do “olhar” do sol a pino.

Lembro bem do campônio Severino,

A cantar na colheita do feijão.

Eu me lembro das festas de São João

Deixando o vilarejo bem festivo.

Agradeço a Jesus por está vivo,

PRA CANTAR AS BELEZAS DO SERTÃO!

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pela Lei nº. 9.610 de 19/02/1998.

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QUE DIVINA COMÉDIA

Mote e glosa:Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Na Divina Comédia fui com Dante

Conhecer alguns ciclos que escreveu,

Quis lutar com Cérbero, mas não deu

Pois Virgilio não quis que eu fosse avante.

E em seguida a pedido de Caronte

Retornamos nas águas do "infernal".

E depois vi uma face angelical

Era a aura da própria Beatriz.

Pois com ela Alighieri sempre quis,

"TÁ" COM DEUS NO SEU JUIZO FINAL.

Fone e Whatsapp (11) 9.4213-7976

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Mote: Tem belezas dos risos seculares E as alcovas de gozos milenares.

Mote:

Tem belezas dos risos seculares

E as alcovas de gozos milenares.

Mote e glosa:Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

O meu verso tem cheiro de alfazema

E a fragrância do chão lá do roçado

Que se espalha no ar após molhado

Pra fartura de uma pobreza extrema.

Tem um belo cardume em piracema

Pra fazer outras vidas germinarem.

Tem dois corpos que em vida, é se abraçarem

Com o coito e suas preliminares.

Tem beleza dos risos seculares...

E AS ALCOVAS DE GOZOS MILENARES!

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NO SERTÃO DEPOIS D'UMA CHUVARADA.

Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Logo no dia seguinte

Depois d’uma chuvarada,

O sertanejo se alegra

Com o canto da passarada.

Canta jaó, Juriti...

E o alegre bem-te-vi,

AO CHEGAR DA ALVORADA!

*

A água serve pra tudo

Assim que bata no chão,

Vai pros açudes, cacimbas

Rega toda plantação.

Enche pote, enche bacia,

E toda sede sacia,

ALEGRANDO O MEU SERTÃO!

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pela Lei nº. 9.610 de 19/02/1998.

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TRILHAS DO MEU DESTINO!!

Mote e glosa:Assis Coimbra​.(Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Viajei pelas trilhas do destino

Para ver qual seria meu futuro,

E voltei para casa mais seguro

Quando olhei bem na face do divino.

E ele disse:-Tu és o peregrino

À cantar todo povo do seu chão,

E jamais para eles diga não

Que assim deixará de ser fiel.

Pois as rimas que usas no cordel...

APRENDEU NAS "QUEBRADAS" DO SERTÃO!

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pela Lei nº. 9.610 de 19/02/1998.

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Mote: Mas não que eu queira esquecer, Do sertão que eu fui criado.

Mote:

Mas não que eu queira esquecer,

Do sertão que eu fui criado.

Mote e glosa:Assis Coimbra​. (Engatinhante na arte da vida e do Cordel)

Me diga como é que dar

Para esquecer do sertão?

Do lindo canto do galo,

E das festas de São João?

Da espiga de milho verde,

Que eu comia em minha rede

Saboroso e bem assado!

Só diga para eu saber,

Mas não que eu queira esquecer...

DO SERTÃO QUE EU FUI CRIADO!?

*

E dos pés de melancia

Com suas vingas nascendo?

E a plantação de feijão,

Quando estava florescendo?

E do cantar do ferreiro,

Que se ouvia no terreiro,

O seu canto alvoroçado?

Só diga para eu saber,

Mas não que eu queira esquecer...

DO SERTÃO QUE EU FUI CRIADO!!

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MEU TEMPO DE MENINO NO SERTÃO.

Mote e glosa: Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Quando eu era um menino no sertão

Não pensava em ter tênis importado,

Eu calçava chinelo “Enrabichado”

Mas somente nas festas ou procissão.

Pra o roçado, era mesmo pé no chão

E o prazer do consumo eu sentia.

Pois o nome progresso, eu nem ouvia

Que mantém muita gente escravizada.

A lembrança em meu peito fez morada,

E RECORDA O PASSADO TODO DIA.

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