terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Narradores de cordel é nosso nome popular.

AMIGOS(AS), É COM ESSE CORDEL EM QUADRA (MUSICADO), QUE INICIAMOS AS NOSSAS APRESENTAÇÕES.
AUTOR: Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do cordel).
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NARRADOES E CORDEL
É nosso nome popular,
Passam dias passam meses
Nossa arte é "CORDELAR".
*
Você que não conhecia
Hoje aqui vai conhecer.
O que nós dos NARRADORES
Temos pra lhe oferecer.
*
Pedimos para vocês
Que prestem muita atenção,
Na rima que o cordel tem
Sua metrificação.
*
Cordel é literatura
Que veio lá de Portugal,
E aportou na Bahia
No tempo colonial.
*
E logo foi bem aceito
Pelo povo do lugar,
E também por sul e norte
Com seu verso popular.
*
O cordel fala de tudo
Que se possa imaginar,
Fala até de Lampião
O conto mais popular.
*
E de Maria bonita
A mulher de Lampião,
E também de “Padim Ciço”
De sobrenome ROMÃO.
*
Ele fala de João Grilo
E de Pedro Malazartes,
De Matheus e de Chicó
Retratando suas “artes”.
*
Fala de muitos flagelos
De seca lá no sertão,
Fala de Mandacaru
Xique-Xique e Cansanção.
*
Fala de peste e guerra
Que causa devastação,
E não esquece tsunames
Causando destruição.
*
De Pavão misterioso
Que voa longas jornadas,
E famintos retirantes
Vagando pelas estradas.
*
Fala da mulher rendeira
Fiando seu algodão,
De vaqueiro e vaquejada
Nos dias de apartação.
*
Retrata muitas histórias
De princesas encantadas,
E também de feias bruxas
Que se transformam em fadas.
*
O poeta cordelista
Escreve de tudo um pouco,
Seja ele um erudito
Ou até mesmo um “CABÔCO”
*
Vou pedir para vocês
Que depois peguem papel,
E quando chegarem em casa
Escrevam nele um cordel.
*
Por enquanto fique aqui
Assistindo os NARRADORES,
Que na vida são brincantes
E nas artes TROVADORES.

Autor: Assis Coimbra. Todos os direitos reservados.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eu vou mandar construir...?



Imagem extraída do Google.

Eu vou mandar construir
Cadeia para corrupto,
Pois pra mim é um insulto
Essa laia progredir.
E de lá só vão sair
Para o “roubo” devolver.
Depois eu torno prender,
Esse bando de safado,
Que muito já tem roubado,
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER.


Assis Coimbra. Abraços "CORDELADOS".



sábado, 27 de outubro de 2012

QUANDO CABRAL CÁ CHEGOU.




Imagem extraída do Google.

Treco da obra A MARCHA DA HUMANIDADE E A DEGRADAÇÃO DA NATIREZA.
Autor: Assis Coimbra. 


Peço ao mestre dos mestres
Que é testemunho ocular,
Que se eu esquecer me ajude
Pois eu tenho que narrar,
O que Cabral e outras corjas
Fizeram nesse lugar.
 *
Amigo caro leitor,
A quem tenho lealdade,
Vou falar desses algozes
Contar-lhes toda a verdade
Pra nunca ser esquecido
Tamanha imoralidade.
 *
De Brasil “quinhentos anos”
Agora eu passo a falar,
Que há pouco tempo atrás
Alguém quis comemorar,
Mas aconteceram fatos
Que não quiseram lembrar.
 *
Eu não sei se de propósito,
Ou por puro esquecimento,
Ou se fecharam os olhos
Pra algum acontecimento;
Eu só sei que muitos fatos
Não citaram no evento.
 *
Quando Cabral cá chegou,
Em 22 de abril,
Encontrou muitas riquezas,
Inclusive o pau-brasil
E dele deu-se o nome
Pra essa terra varonil,
*
Encontrou muitos biomas,
Inclusive a Mata Atlântica,
Muitas áreas de Cerrado,
A Amazônia romântica.
De qualquer canto que olhava,
A vista era panorâmica.
 *
A vegetação intensa,
De mata até a Caatinga,
Tinha matas ciliares,
E também a de restinga,
E água do pantanal
Prá abastecer a moringa.
*
Os rios eram todos limpos
Com peixes em quantidade,
Os índios eram milhões
Fazendo festividade,
Tomavam banho e pescavam,
Demonstrando agilidade.
*
Viviam grande harmonia
Nas tribos em que moravam,
Curumins brincavam livres
Na terra que tanto amavam,
Sem saber que os estranhos
De longe os observavam.
 *
Os índios quando notaram
Estranhos nas suas terras,
Ficaram muito espantados,
Alguns fugiram pras serras,
E outros foram correndo,
Mas muitos travaram guerras.
*
E Cabral com suas tropas
Bolaram logo um plano
Pra chegar perto dos índios,
Sem cometer um engano,
Pois, qualquer pisada em falso,
Entrariam pelo cano.
*
Depois de muito tentar
E muitos homens perder,
Os índios iam lutando,
Pois não queriam ceder,
Até que milhares deles
Começaram a morrer.
*
Passando o tempo, os brancos,
Alguns índios conquistavam,
Mas para conseguir isso,
Até presente lhes davam.
Com outros não tinha acordo,
E a lutar continuavam.
*
Mas aos poucos descobriram
Mais riquezas pra levar,
Que além do pau-brasil
Tinha muito a explorar,
Ouro, bauxita e prata,
Minério em todo lugar.
*
A notícia das riquezas
Pela Europa chegou,
E mais do que de repente
A França pra cá mandou,
Homens para conhecer
O que de bom se falou.
*
Desta forma, outros países
Por aqui também chegavam,
As missões eram as mesmas
Dos outros que aqui estavam:
Extraindo e devastando,
Tudo aquilo que encontravam.
*
Em meio a todo furdunço
E toda aquela masmorra,
Portugal tomou as rédeas
Pra botar ordem na zorra,
Mas quando a coisa está feia,
Não há santo que socorra!
*
Em mil quinhentos e trinta
Uma expedição chegou:
Era a “colonizadora”,
Que aqui desembarcou.
“Agora aqui vai ter ordem!”
Logo seu chefe gritou.
*
Esse era Martin Afonso,
Que um povoado fundou.
Foi de Vila São Vicente
O nome que ele chamou,
Deixando logo bem claro
Que a colônia começou.

A missão da expedição,
Além de colonizar,
Era expulsar daqui
Os povos de outro lugar,
Que queriam as riquezas
Daqui também retirar.
*
Travaram-se grandes lutas,
Matavam por desaforo,
Tudo isso por ganância
E a conquista do ouro
E também do pau-brasil,
Que valia um tesouro.
 *
Dos índios tomavam as terras,
Os que lutavam morriam,
Porém os prisioneiros
Catequizados seriam.
Depois de feitos escravos,
Todo serviço faziam (...)

É proibido o uso seja que por processo for, sem a devida permissão do autor.
Assis Coimbra. Todos direitos reservados.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Agradecimentos

Bela estrofe do grande poeta Guibson Medeiros.

AGRADECENDO AS CITAÇÕES DE CARINHO DE TODOS(AS) RETRIBUO COM UM FRATERNO ABRAÇO "CORDELADO".
http://eucantoecontocordel.com/

sábado, 6 de outubro de 2012

Narradores de Cordel.


Amigos(as), aqui um vídeo dos NARRADORES DE CORDEL, onde eu Assis Coimbra ao som do instrumento do excelente ator e musico Emerson Ribeiro, me esforço para interpretar ( DESAFINO ETÉ FALANDO )um cordel sobre minha vida no sertão. Desculpem a qualidade do som, e principalmente da minha "VOZ" é claro! Um dia irei cantar um pouco mais afinado, pois vou entrar na Pré-Escola de "CANTO", cliquem e preparem os "UVIDO". Abraços "SERTANEJADOS". 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Apresentação para o Colégio Nure.


Apresentação para o Colégio Nure no Teatro Municipal  Euclides Menato. Os NARRADORES DE CORDEL agradecem: Rafhael Volpi (diretor proprietário), Eliete (diretora) e Virginia (coordenadora) e todos(as) que ajudaram no evento.

Emerson Ribeiro desafiando Assis Coimbra na peleja do cordel.

Assis Coimbra pelejando com Emerson Ribeiro ( eu e a senhora do meu lado estamos ate com os "OIOS" vermelho de "raiva", porque meu "oponente" me "ofendeu").

A diretora Eliete e Assis Coimbra.



Rafhael Volpi diretor e proprietário do Colégio, que fez questão de vestir o figurino dos NARRADORES,  com Assis Coimbra.