sexta-feira, 29 de março de 2013

O teatro "real" da fantasia.


MOTE E GLOSA: Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Dei uma volta em todo firmamento
Passei dentro de uma constelação,
Vi São Jorge, seu cavalo e o dragão,
Numa luta em combate violento.
Eu vi a lua chorar nesse momento
Ao olhar tal refrega em sua "arena".
Vi o Sol gargalhando igual Hiena,
Com as chamas ardendo de alegria!
Vi o teatro "real" da fantasia,
E O ATOR ESCREVENDO A PRÓPIA CENA!



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Àgua pra o sertão.

Xilogravura: Murilo Silva.
MOTE E GLOSA: Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Eu "levei" o pensamento no passado
Através das "pegadas" que eu deixei,
Revivi todas trilhas onde andei
Até mesmo às veredas do roçado.
Recordei do chinelo "enrabichado"
Que eu calçava em dia de procissão.
De mamãe que estendia sua mão,
Acenando à lapinha que passava.
E pedia a Jesus quando rezava,
QUE MANDASSE ÀGUA PRA NOSSO SERTÃO!


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sábado, 16 de março de 2013

Pegada ecológica.


Imagem extraida do Google.
Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Se agente não preservar
O ciclo que gera a vida,
Os seres desse planeta
Em breve terão “PARTIDA”.
Culpado ou mesmo inocente,
Vão sofrer amargamente,
Bem antes da “DESPEDIDA”.
*
Pois nosso planeta terra
O único com continente,
Composto por oceanos
Fauna, flora e muita gente.
Precisa, é inevitável
Um progresso sustentável
Pra nosso meio ambiente.
*
Mas pra assim permanecer
Vamos ter que terminar,
Com todas ações antrópicas
Pra ao resto não devastar.
Se não grandes tempestades
Submergem às cidades
E os furacões vão aumentar(...)

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terça-feira, 5 de março de 2013

Amigo alado.


 Imagem extraída do Google.
Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Meu pequeno cuitelinho
Eu lhe peço, por favor,
Com teu lindo vôo rasante
De penas de toda cor.
Vai depressa Passarim,
Levando do meu jardim
A mais bela flor no bico.
Quando a ternura encontrar,
Depressa vá lhe entregar
Que aqui te esperando fico.
*
Com a linda flor no bico
O cuitelinho voou,
Sumindo no horizonte
Ainda não retornou.
Retorne amiguinho alado,
Esperando, estou sentado
Para enfeitar meu jardim.
E depois que descansar,
E o néctar da flor sugar
Fique pertinho de mim.

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