sábado, 13 de julho de 2013

O tabaco milagroso!

Assis Coimbra do Narradores de Cordel

Deus, como é bom ser tudo isso!

Imagem extraída do Google.
MOTE: Silvano Lyra Mauricea e Assis Coimbra.
GLOSA: Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Sou o vento que conduz bela jangada
Pelas águas azuis dos oceanos.
Sou o jovem que alegre faz seus planos
Para "ter" a primeira namorada.
Sou "jogral" cantando pra sua amada
Com os raios da lua tão "serena".
Sou a doçura do beijo da "morena"
Que meus braços esperam todo dia!
Sou o teatro real da fantasia,
E O ATOR ESCREVENDO A PRÓPRIA CENA!



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Os prantos da natureza.

Imagem extraída do Google.
MOTE: Silvano Lyra Mauricea e Assis Coimbra.
GLOSA:Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Por sermos frutos do meio
De um planeta precioso!
Ando muito desgostoso,
Com tal progresso sem "freio".
Que satisfaz todo anseio
De "Tubarão" magnata.
Pra depois contar bravata,
Não demonstrando tristeza!
Aos "prantos" da natureza,
PARA O QUE RESTA DA MATA.


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A fantástica estória do macaco que não gostava de bananana. ( só um trecho ).



PERCAM UM TEMPINHO E LEIAM!!
Aqui só uma pequena parte do livro. Onde acontece o encontro do um casal de macacos com a bruxa na floresta! Quem gostar e souber de Editoras interessadas. Indiquem que levo o texto para ser apreciado.
AUTOR: Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Como estava anoitecendo
A Mãe – da - Lua cantou
Soltando um pio agourento
Que o macaco ali parou.
E a macaca de assustada,
Um grande grito soltou.
*
-Vamos ter calma querida
Disse o macaco tremendo:
-A Mãe - da- Lua cantou
Porque a lua está nascendo.
Mas vamos continuar
Que o tempo está “correndo”.
*
Nem acabou de falar
De novo a ave cantou,
E dessa vez foi mais alto
Que na floresta ecoou.
Fazendo tanto barulho
Que toda fauna acordou.
*
Foi neste exato momento
Que até a lua se “escondeu”,
Por detrás de grande nuvem
Logo desapareceu.
E como se fosse mágica
A floresta escureceu.
*
Foi formando um nevoeiro
Com trovões e ventania,
Raios riscavam no céu
A terra muito tremia.
E o macaco pai falou:
-Isso pode ser magia!
*
Um forte cheiro de enxofre
Foi se espalhando no ar,
Também manto de fumaça
Envolveu todo lugar.
E dali surgiu uma bruxa
Gargalhando sem parar.
*
Com toda sinceridade
A mentira eu não professo,
Mas se tivesse um concurso
Ou mesmo fosse um congresso,
Pra ter a bruxa mais feia
Essa ganhava, confesso.
*
Igual pedra de esmeril
Os seus olhos faiscavam,
E seus peitos de tão grandes
Em suas pernas tocavam.
Tinha um pé maior que o outro
E os braços pra trás ficavam.
*
Seu nariz era tão grande
Verrugas tinha de monte,
Tinha cabelos de "embira"
Um tumor tinha na fronte.
E os quatros dentes caninos
Lembrava um rinoceronte.
*
Os nossos heróis com medo
Encontravam se escondidos,
E no alto de uma árvore
Estavam ali encolhidos.
E a bruxa desconfiada
Resmungava em alaridos.
*
-Sinto cheiro e é de estranhos
E de certo estão me vendo.
Vou pegá-los e botar
Em um caldeirão fervendo.
A macaca ouvindo isso,
De medo ficou tremendo.(...)

O homem destrói quase dudo! Mas...o amor não!!


Imagem extraída do Google.
MOTE E GLOSA:Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Pode o "homem" fazer tudo na vida!
Matar onça, marreco e gavião.
Fazer bala pra fuzil e pra canhão!
E até mesmo o veneno inseticida.
Pode mesmo tornar-se homicida,
Disparando uma ogiva nuclear!
Se quiser, pode tudo devastar,
Mas eu digo, uma coisa ele não faz!
Justamente, por nunca ser capaz,
DE SABER O SINONIMO DE AMAR!!
 
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Para minha saudosa mãe.


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MOTE E GLOSA:Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Eu me lembro do voo da passarada
Ao planar bem no meio do roçado,
Do 'Carão"' com seu canto alvoroçado,
Avisando que a chuva era chegada.
Eu me lembro do clarão da alvorada
E mamãe terminando o seu "Serão".
E dizia obrigado em oração,
Ao louvar o Senhor em voz altiva:
-Agradeço a Jesus por estar viva,
PRA CANTAR AS BELEZAS DO SERTÃO!


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O mendigo gato.


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Mas...a beleza não está no interior das pessoas? Tá!!!
Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do Cordel)

Nesses meus anos de vida
Que Deus me deu pra viver,
Há tempos passei a ver
Gente hipócrita e fingida.
Que para ser sucedida
Joga até feto no mato.
Mas isso já sendo "fato"
Eu juro que eu não sabia,
Que nessa vida um dia via
UM MENDIGO VIRAR GATO.
*
Mendigos, já vi bastante
Em tetos sem cobertura,
Sofrendo na amargura
E pedindo a todo instante.
Mais ouve: Ele é "chocante"
Está sujo igual um rato!
E além de tudo é um chato
Muito feio e esquisito.
Mas se ele fosse bonito,
SERIA UM MENDIGO GATO!

 

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