sexta-feira, 5 de abril de 2013

Revolução industrial.


UM TRECHO DA OBRA:
“A MARCHA DA HUMANIDADE E A DEGRADAÇÃO DA NATUREZA”.
AUTOR:Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

A industria fez a camisa
E também o cinturão;
Um saiote bem “curtim”
E um outro mais cumpridão,
E inventaram lingerie
Pra despertar a paixão.
*
Fez a cueca de seda
A tamanho ceroulão,
Uma bermuda bonita,
Pro jogador o calção.
Também o preservativo,
Que se usam de montão.
*
Fizeram também escova
Pra se limpar cada dente,
Pro homem ficar “ligado”
Fabricaram a aguardente,
E, para a menstruação,
“Criaram” o absorvente.
*
Para se gerar a luz,
Usinas foram criadas,
Nuclear e a hidrelétrica,
Todas foram inventadas.
E até das termoelétricas
Energias são tiradas.
*
Com o avanço tecnológico
A indústria modernizou-se,
Inventado embalagens
Protegendo o que criou-se,
E em fonte de consumo
O planeta transformou-se.
*
Vou parar de destacar
Tudo que ela inventou.
Posso passar muitas horas
E citar tudo não vou.
Agora estamos colhendo,
Todo grão que se plantou.
*
Nos “temos” efeito estufa
Que provoca o tal El Niño,
E com eles, furacões
Trazendo redemoinho;
Logo assim vão destruindo
O que tem pelo caminho.
*
Tem a tal inversão térmica
Com poluentes no ar,
Com grande efeito tampão
Que é muito peculiar,
Retendo gás venenoso
Difícil de respirar!
*
Tem a camada de ozônio
Que dá medo de falar,
Com gás ultravioleta
Já podendo penetrar.
É prancha de pirulito:
Buraco em todo lugar(…)
Todos direitos registrados e reservados.

Diga-me o que fazer.


Imagem extraída do Google.
MOTEE GLOSA: Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Ora, diga pra mim o quê que eu faço.
Pra que torne real os sonhos meus?
Pois só vivo a sonhar com beijos seus
E que estou galopando em teu “regaço”.
Só que quando acordo logo disfarço,
Sufocando em meu peito a emoção.
Pois o “ato” acelera meu coração
Com “mistérios gozosos” do prazer.
Pois somente contigo eu quero ter,
OUTRO “SER” PRA FUTURA GERAÇÃO.

Direitos reservados e registrados.

Quis te esquecer.




Imagem extraída do Google
MOTE: Teresa Cristina
GLOSA: Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Quis te esquecer fui pra lua
Pois tinha que ficar só,
Mas logo vi num "trenó"
A linda imagem sua!
Então voltei numa grua
Depois embarquei  num trem.
Incrível, lhe vi também
Com toda afabilidade.
Me diga por caridade!
QUANTAS VIDAS VOCÊ TEM?

Todos direitos reservados e registrados.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Mostra grátis do muito que tem de bom no sertão.

Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

Temos boa agricultura
De melancia e feijão,
Macaxeira, arroz e fava
Muitos tipos de melão.
Tem maxixe e tem quiabo,
Jerimum e pé de nabo,
E plantios de algodão.
*
Nós temos boa farinha
Que se come com feijão,
E também com carne seca
Que é socada no pilão.
Ela é danada de boa,
A gente come, não enjoa,
Com torresmo e com pirão.
*
Tem caldo de mocotó
Pra se comer com farinha,
Tem cuscuz feito de milho
Bem cedo, de manhãzinha.
Tem também arroz torrado,
Que se come com guisado,
Com grolado e passarinha.
*
Tem o fruto do Pequi
Que na cozinha é perfeito,
É colocado no arroz
Com feijão também é feito.
Mas coma devagarzinho,
Pois o bicho tem espinho,
Deguste com muito jeito.
*
Tem a sombra que refresca
Debaixo do juazeiro,
E também pé de pitomba
Bem no centro do terreiro.
Tem imenso pé de manga,
E também pé de pitanga,
E um frondoso limoeiro.
*
Tem fruta que satisfaz
O mais puro paladar,
Tem “ata,” tem sapucaia
E manga para chupar.
Tem o fruto sapoti,
E o gostoso buriti,
Que o suco é bom pra danar.

Quando chove tem fartura
Que dá gosto a gente ver,
Tem inhame e jerimum
Milho verde pra colher.
Tem também feijão andu,
Que é feito com Cuandu,
Pro sertanejo comer.
*
Tem capim de cheiro bom
Pra fazer chá com canela,
Tem a mulher benzedeira
Que levanta a espinhela.
E também tem a parteira,
Que é obstetra, enfermeira,
E quem faz o parto é ela(...)

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