segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Apresentação de "UM CORDEL EM AUTO DE NATAL"

Mais uma apresentação do Narradores de Cordel. Nosso obrigado ao Senhor Prefeito Saulo Benevides, ao competente secretário Paulo Cesar ( gente muito educada) e ao secretário adjunto Cassiano Filho. A todos nosso abraços "CORDELADOO".













 

sábado, 14 de setembro de 2013

CONTANDO EM CORDEL A HISÓRIA DA IGREJA E DO MIRANTE SANTO ANTONIO EM RIBEIRÃO PIRES. Com Assis Coimbra.

O "profano" respeitosamente falando do sagrado.
Licença peço as vocês...
Para me apresentar...
Sou narrador de cordel...
Das terras deste lugar...
E a história desta igreja...
Em cordel eu vou narrar.
E vamos "cordelar"...
Para contar e divertir...
À plateia atenta...
A fotografar..
Vamos tirar umas fotos no mirante...
Fotos com...
Um público mais que especial.














sábado, 13 de julho de 2013

O tabaco milagroso!

Assis Coimbra do Narradores de Cordel

Deus, como é bom ser tudo isso!

Imagem extraída do Google.
MOTE: Silvano Lyra Mauricea e Assis Coimbra.
GLOSA: Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Sou o vento que conduz bela jangada
Pelas águas azuis dos oceanos.
Sou o jovem que alegre faz seus planos
Para "ter" a primeira namorada.
Sou "jogral" cantando pra sua amada
Com os raios da lua tão "serena".
Sou a doçura do beijo da "morena"
Que meus braços esperam todo dia!
Sou o teatro real da fantasia,
E O ATOR ESCREVENDO A PRÓPRIA CENA!



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Os prantos da natureza.

Imagem extraída do Google.
MOTE: Silvano Lyra Mauricea e Assis Coimbra.
GLOSA:Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Por sermos frutos do meio
De um planeta precioso!
Ando muito desgostoso,
Com tal progresso sem "freio".
Que satisfaz todo anseio
De "Tubarão" magnata.
Pra depois contar bravata,
Não demonstrando tristeza!
Aos "prantos" da natureza,
PARA O QUE RESTA DA MATA.


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A fantástica estória do macaco que não gostava de bananana. ( só um trecho ).



PERCAM UM TEMPINHO E LEIAM!!
Aqui só uma pequena parte do livro. Onde acontece o encontro do um casal de macacos com a bruxa na floresta! Quem gostar e souber de Editoras interessadas. Indiquem que levo o texto para ser apreciado.
AUTOR: Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Como estava anoitecendo
A Mãe – da - Lua cantou
Soltando um pio agourento
Que o macaco ali parou.
E a macaca de assustada,
Um grande grito soltou.
*
-Vamos ter calma querida
Disse o macaco tremendo:
-A Mãe - da- Lua cantou
Porque a lua está nascendo.
Mas vamos continuar
Que o tempo está “correndo”.
*
Nem acabou de falar
De novo a ave cantou,
E dessa vez foi mais alto
Que na floresta ecoou.
Fazendo tanto barulho
Que toda fauna acordou.
*
Foi neste exato momento
Que até a lua se “escondeu”,
Por detrás de grande nuvem
Logo desapareceu.
E como se fosse mágica
A floresta escureceu.
*
Foi formando um nevoeiro
Com trovões e ventania,
Raios riscavam no céu
A terra muito tremia.
E o macaco pai falou:
-Isso pode ser magia!
*
Um forte cheiro de enxofre
Foi se espalhando no ar,
Também manto de fumaça
Envolveu todo lugar.
E dali surgiu uma bruxa
Gargalhando sem parar.
*
Com toda sinceridade
A mentira eu não professo,
Mas se tivesse um concurso
Ou mesmo fosse um congresso,
Pra ter a bruxa mais feia
Essa ganhava, confesso.
*
Igual pedra de esmeril
Os seus olhos faiscavam,
E seus peitos de tão grandes
Em suas pernas tocavam.
Tinha um pé maior que o outro
E os braços pra trás ficavam.
*
Seu nariz era tão grande
Verrugas tinha de monte,
Tinha cabelos de "embira"
Um tumor tinha na fronte.
E os quatros dentes caninos
Lembrava um rinoceronte.
*
Os nossos heróis com medo
Encontravam se escondidos,
E no alto de uma árvore
Estavam ali encolhidos.
E a bruxa desconfiada
Resmungava em alaridos.
*
-Sinto cheiro e é de estranhos
E de certo estão me vendo.
Vou pegá-los e botar
Em um caldeirão fervendo.
A macaca ouvindo isso,
De medo ficou tremendo.(...)

O homem destrói quase dudo! Mas...o amor não!!


Imagem extraída do Google.
MOTE E GLOSA:Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Pode o "homem" fazer tudo na vida!
Matar onça, marreco e gavião.
Fazer bala pra fuzil e pra canhão!
E até mesmo o veneno inseticida.
Pode mesmo tornar-se homicida,
Disparando uma ogiva nuclear!
Se quiser, pode tudo devastar,
Mas eu digo, uma coisa ele não faz!
Justamente, por nunca ser capaz,
DE SABER O SINONIMO DE AMAR!!
 
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Para minha saudosa mãe.


Imagem extraída do Google.
MOTE E GLOSA:Assis Coimbra.( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Eu me lembro do voo da passarada
Ao planar bem no meio do roçado,
Do 'Carão"' com seu canto alvoroçado,
Avisando que a chuva era chegada.
Eu me lembro do clarão da alvorada
E mamãe terminando o seu "Serão".
E dizia obrigado em oração,
Ao louvar o Senhor em voz altiva:
-Agradeço a Jesus por estar viva,
PRA CANTAR AS BELEZAS DO SERTÃO!


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O mendigo gato.


Imagem extraída do Google.
Mas...a beleza não está no interior das pessoas? Tá!!!
Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do Cordel)

Nesses meus anos de vida
Que Deus me deu pra viver,
Há tempos passei a ver
Gente hipócrita e fingida.
Que para ser sucedida
Joga até feto no mato.
Mas isso já sendo "fato"
Eu juro que eu não sabia,
Que nessa vida um dia via
UM MENDIGO VIRAR GATO.
*
Mendigos, já vi bastante
Em tetos sem cobertura,
Sofrendo na amargura
E pedindo a todo instante.
Mais ouve: Ele é "chocante"
Está sujo igual um rato!
E além de tudo é um chato
Muito feio e esquisito.
Mas se ele fosse bonito,
SERIA UM MENDIGO GATO!

 

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domingo, 26 de maio de 2013

Cordel sobre Luiz Gonzaga.



COMPARTILHO COM VOCÊS UM TRECHO DO CORDEL QUE ESTOU ESCREVENDO SOBRE LUIZ GONZAGA.
Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Foi na cidade de Exu
Que o mestre Luiz nasceu,
Em novecentos e doze
Foi o ano que aconteceu.
Mas esse recém nascido,
Foi por musas protegido,
E de presente nos deu.
*
Foi na fazenda Caiçara
Bem na Serra do Araripe,
Que nasceu essa criança
Que logo serviu de "estipe",
Para todos  sanfoneiros,
E também bons seresteiros
Da mais refinada estirpe.
*
Foi lá na Matriz de Exu
Que logo foi batizado,
E na pia batismal
Seu nome foi confirmado.
E ficou no prontuário,
O Luiz de Januário,
Para sempre abençoado.
*
O nome da mãe Santana
O do pai era Januário,
Trabalhava na lavoura
Era excelente operário,
E as sanfonas que tocava,
Se quebrassem consertava,
Homem extraordinário.
*
Igual a toda criança
O nosso "herói" brincava,
Também ia com o pai
As festas que ele tocava.
Mas o que Luiz queria,
Era usar, não via o dia,
O "fole" que o velho usava(...)

Direitos reservados.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

De volta ao passado.


Imagem extraída do Google.
MOTE E GLOSA:Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Se eu pudesse voltar ao meu passado
Levaria notícias do futuro,
Pra viver um presente mais seguro
Corrigia algum erro lá deixado.
E após na memória bem guardado
Reciclava o meu "mundo" atual.
E saia deste mundo virtual
Que as vezes só causa desilusões.
Ao deixar conflitantes corações,
SUBMERSOS NO MAIS FUNDO ABISSAL.
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Obrigado meu senhor.


MOTE E GLOSA: Assis Coimbra.(Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Obrigado meu senhor
Filho da virgem Maria.
Pela proteção do dia,
Com seu manto e seu calor.
No meu canto de louvor,
Agradeço sem demora.
Pois tenho nossa senhora,
Como minha proteção.
Dando-me imaginação,
PRA O VERSO QUE FIZ AGORA.
*
Pela a água que mantém
O nosso ciclo de vida,
Fornecendo-nos comida
Mesmo com pouco vintém.
Quero agradecer também
Aquele que me aprimora.
O Jesus de Pirapora
Que sempre me deu a mão.
Dando-me imaginação,
PRA O VERSO QUE FIZ AGORA.



Direitos reservados e registrados.

Água limpa na vertente.


MOTE E GLOSA:Assis Coimbra.(Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Aprendi desde menino
Admirar a beleza,
E o reino da natureza,
Que por todos tem carinho.
Igual uma ave no ninho,
Deixando o ovo “xocado”.
Em meio ao mato “florado”
Com o Beija-Flor contente!
Água limpa na vertente,
É PLANETA PRESERVADO.
*
Quem agride a natureza
Altera o ciclo da vida,
Deixando-lhe enfraquecida
Tirando sua beleza.
Em troca só vem tristeza
Retribuindo o tirado.
Com furacão e tornado,
Matando muito inocente!
Água limpa na vertente,
É PLANETA PRESERVADO.
*
O homem é quem constrói
Machado para cortar,
Motor serra pra serrar
A madeira que destrói.
E é chamado de herói,
Pelo o serviço prestado.
E por não ser preservado
O “globo” fica doente!
Água limpa na vertente,
É PLANETA PRESERVADO.
*
Para atender aos pedidos
Regidos por capital,
Desmatam o que é vital
Pra depois serem cedidos.
E ás vezes subtraídos
As custa de um bom trocado.
Transgênico ali é plantado
Poluindo o ambiente!
Água limpa na vertente,
É PLANETA PRESERVADO.
*
No lugar onde eu nasci
E brinquei quando criança,
Hoje só resta a lembrança
Da choupana onde vivi.
O nhambu e o Bem-Te-Vi
Quase é fauna do passado.
Fugiram do “chão queimado”,
Deixando a flora impotente!
Água limpa na vertente,
É PLANETA PRESERVADO.

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Saudades.


Assis Coimbra.( Engatinhanye na arte da vida e do cordel )

Do luar tenho saudades
Com seu clarão no terreiro,
Dos Vaga-lumes nas moitas
Brilhando que nem braseiro.
Do milho que a gente assava,
Quando a espiga encostava,
Nas brasas do fogareiro.


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A musa dos amantes.




Assis Coimbra.(Engatinhante na arte da vida e do cordel)

Belo brilho radiante
Tem o clarão do luar,
Divino manto de luz
Que a noite vem clarear,
Com seus raios cintilantes
A alcova dos amantes,
Quando vão se cortejar.
*
O luar faz radiante
Os poetas trovadores,
Que cantam suas serestas
Pra Ana, Rita e Dolores.
Até mesmo o grande Orfeu,
Nos seus versos ofereceu
A lua pra seus amores.

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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Revolução industrial.


UM TRECHO DA OBRA:
“A MARCHA DA HUMANIDADE E A DEGRADAÇÃO DA NATUREZA”.
AUTOR:Assis Coimbra. ( Engatinhante na arte da vida e do cordel )

A industria fez a camisa
E também o cinturão;
Um saiote bem “curtim”
E um outro mais cumpridão,
E inventaram lingerie
Pra despertar a paixão.
*
Fez a cueca de seda
A tamanho ceroulão,
Uma bermuda bonita,
Pro jogador o calção.
Também o preservativo,
Que se usam de montão.
*
Fizeram também escova
Pra se limpar cada dente,
Pro homem ficar “ligado”
Fabricaram a aguardente,
E, para a menstruação,
“Criaram” o absorvente.
*
Para se gerar a luz,
Usinas foram criadas,
Nuclear e a hidrelétrica,
Todas foram inventadas.
E até das termoelétricas
Energias são tiradas.
*
Com o avanço tecnológico
A indústria modernizou-se,
Inventado embalagens
Protegendo o que criou-se,
E em fonte de consumo
O planeta transformou-se.
*
Vou parar de destacar
Tudo que ela inventou.
Posso passar muitas horas
E citar tudo não vou.
Agora estamos colhendo,
Todo grão que se plantou.
*
Nos “temos” efeito estufa
Que provoca o tal El Niño,
E com eles, furacões
Trazendo redemoinho;
Logo assim vão destruindo
O que tem pelo caminho.
*
Tem a tal inversão térmica
Com poluentes no ar,
Com grande efeito tampão
Que é muito peculiar,
Retendo gás venenoso
Difícil de respirar!
*
Tem a camada de ozônio
Que dá medo de falar,
Com gás ultravioleta
Já podendo penetrar.
É prancha de pirulito:
Buraco em todo lugar(…)
Todos direitos registrados e reservados.