Mote e glosa: Assis
Coimbra.
Eu me lembro do
fruto buriti
Da palmeira e do coco babaçu,
Do frondoso e tão bom cupuaçu,
E do cheiro do belo “bacuri”.
Do sabor do gostoso sapoti,
E da “velha” mangueira que eu subia,
E das mangas maduras que eu colhia,
E comia com toda “meninada”.
A LEMBRAÇA EM MEU PEITO FEZ MORADA,
Da palmeira e do coco babaçu,
Do frondoso e tão bom cupuaçu,
E do cheiro do belo “bacuri”.
Do sabor do gostoso sapoti,
E da “velha” mangueira que eu subia,
E das mangas maduras que eu colhia,
E comia com toda “meninada”.
A LEMBRAÇA EM MEU PEITO FEZ MORADA,
RECORDANDO O
PASSADO TODO DIA.
Quando
eu era menino no sertão
Não pensava em ter tênis importado,
Eu andava com chinelo “Enrabichado”
Mas somente em festa ou procissão.
Pro roçado, andava de pé no chão
E o prazer consumista não sentia.
Pois o nome “progresso”, eu nem ouvia
Que mantém muita gente escravizada.
Não pensava em ter tênis importado,
Eu andava com chinelo “Enrabichado”
Mas somente em festa ou procissão.
Pro roçado, andava de pé no chão
E o prazer consumista não sentia.
Pois o nome “progresso”, eu nem ouvia
Que mantém muita gente escravizada.
A LEMBRAÇA EM MEU
PEITO FEZ MORADA,
RECORDANDO O
PASSADO TODO DIA.
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