Quando eu abrir os jornais
Eu quero que esteja escrito,
Que ninguém mais passa fome
No planeta em que habito.
Também quero em todos ler,
Que no “globo” não vai ter,
Mais espaço pra conflito.
*
Não vejo a hora de ler
Que acabou a ditadura,
Que todos têm liberdade
Pra sair da desventura.
Que o ser de qualquer crença,
Cultive sem desavença,
Seus conceitos de cultura.
*
Faz tempo que espero ler
Em MANCHETE nos jornais,
Noticias animadoras
Com letras bem garrafais.
Que o terrorismo acabou,
E o arrogante se calou,
E com ninguém grita mais.
*
Quero ler boas notícias
Que já cansei de esperar,
“Que o mar vai virar sertão”
“E o sertão vai virar mar”.
Que o amigo CONSELHEIRO,
Homem bom, nobre e guerreiro,
Vai voltar pra festejar.
*
Que tem cura para o câncer
É outra que eu quero ler,
E descobriram remédio
Que é pra gente não morrer.
Que filhos respeitam pais,
E Hitler não volte mais,
Pros semitas não sofrer.
*
Assis Coimbra.
Todos direitos reservados.
Estes meus singelos versos
ResponderExcluirVem à luz pra lhe dizer,
Que mesmo sendo um protesto
Não deve em nada temer.
Acredito! É a verdade
O que vai prevalecer.
De tanto ver prosperar
A má e horrenda guerra,
Gente ganhado dinheiro
Na exploração da terra.
E nessa lei do mais forte
Que o mais fraco se ferra.
Pois quem é pobre anda à pé
Em busca d’uma porção.
No entanto, quem é rico
Vai em Ferrari e avião,
E sua riqueza cresce
Como o fermento no pão.
Ah! Se eu pudesse valer
Meu pensamento fecundo,
Usaria dessa astúcia
E sem perder um segundo,
Dava fim toda ganância
Semeando a paz no mundo.
E se ainda não bastasse
Maior esforço eu faria
E apagava das mentes
Guerra, ódio e covardia
Plantado boa semente
Amor, respeito e alegria.