Desde que comecei a fazer teatro em 1969(pouco tempo atrás) descobri que arte e apreciação da mesma, são pra poucos, não por falta de dinheiro para freqüentar as salas de espetáculos, mas talvez por falta de uma gestão cultural junto às instituições públicas nas esferas federal, estaduais, municipais e privadas, que não colocam nas suas grades curriculares temas transversais como: Circo, artes visuais, música, educação ambiental, teatro etc. Talvez seja por isso que a verdadeira arte (pelo menos, acho que toda manifestação artística tem o dever, de despertar sentimentos, emoções, o lúdico e porque não dizer, catarses que despertem no homem o sentimento da cidadania), não seja divulgada. Hoje, integro o grupo NARRADORES DE CORDEL, e sinto na pele o que é viver de arte no meu pais, que tem uma mídia falada e escrita e porque não dizer televisiva, que só divulgam o que lhe é conveniente e assim, manipulam a “massa” que por falta das informações citadas, consomem o que lhe empurram pela garganta abaixo.
Mas em meio a todos esses fatos, ainda existem casos a parte.
E A ESCOLA BARÃO DE MAUÁ, é uma deles, que volta seu olhar para a cultura popular. E foi lá que no dia 31 de agosto, estivemos apresentando OS NARRADORES DE CORDEL, onde fomos muito bem recebidos pela coordenadora Sonia a diretora (peço desculpas por não lembrar o nome) e demais professores interessadas no universo da literatura de cordel. Externamos aqui os nossos agradecimentos.
Assis Coimbra.
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