sexta-feira, 25 de março de 2011
Pois vou levar um cordel, que é pra Jesus Cristo ler.
Mote e glosa: Assis Coimbra.
No meu “versin” acanhado
Expresso minha cultura,
Para toda criatura
Até pra quem é letrado.
Pra juiz, advogado,
Eu faço a todos saber.
Que no dia que eu morrer
Deixo casa, deixo anel
POIS VOU LEVAR UM CORDEL,
QUE É PRA JESUS CRISTO LER.
Já fiz roça e arranquei toco
Já dancei coco na feira,
Já cacei com baladeira
Já cantei e fiquei rouco.
De tudo já fiz um pouco.
Pra poder sobreviver.
Mas tenho muito que aprender
Pra ser um bom menestrel.
POIS VOU LEVAR UM CORDEL,
QUE É PRA JESUS CRISTO LER.
Eu gosto de fazer verso
Quanto mais simples possível,
Pra que seja bem legível
Mas antes com Deus converso,
E a ele também confesso
Cumprindo assim meu dever.
Pra nem um pecado ter,
E jamais ser infiel.
POIS VOU LEVAR UM CORDEL,
QUE É PRA JESUS CRISTO LER.
Aquele que “joga” praga
Para o mal do semelhante,
Vai pra o inferno de Dante
E no céu não terá vaga,
Pois volta pra si a CHAGA
Que era pra o outro sofrer.
Mas revendo o proceder
Eu registro num papel.
POIS VOU LEVAR UM CORDEL,
QUE É PRA JESUS CRISTO LER.
Assis Coimbra. Abraços “CORDELADOS”
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