IMAGEM EXTRAÍDA DO GOOGLE
Quando chove no sertão,
Pois o pasto vai crescer
E engordar seu alazão,
Assim ele fica forte,
Para alcançar o garrote
E também o “barbatão”
Ele coloca seu manto
Chapéu, gibão e perneira,
Depois monta em seu cavalo
E dispara na carreira,
E logo derruba o touro,
Precisando tira o couro,
Prá fazer outra “gibeira”.
Quem nunca viu neste mundo
O aboio de um vaqueiro,
Apascentando o seu gado
Reunido no terreiro,
Não sabe o que acontece,
Na caatinga e no agreste,
Deste solo brasileiro.
O vaqueiro nordestino
Já nasceu predestinado,
A ser um homem valente
Com seu aboio a finado.
Quando ele solta seu canto,
A lua derrama um pranto,
No nosso sertão amado.
Assis Coimbra. Todos direitos reservados
Simplesmente, MARAVILHOSO! Adoro literatura e, minha veia nordestina, me faz adorar cordel.
ResponderExcluirGostei deste seu espaço amigo
ResponderExcluirUm abraço
Com o suor do seu trabalho
O Vaqueiro Nordestino
Alimenta a família
Embora, sem pessimismo
sendo seu dinheiro pouquinho
É de vaqueiro o seu destino
Belezura de sítio, Assis! Virei, de quando em vez, beber água desse chafariz! Grande abraço!
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