domingo, 27 de março de 2011

O VAQUEIRO


IMAGEM EXTRAÍDA DO GOOGLE


O vaqueiro fica alegre
Quando chove no sertão,
Pois o pasto vai crescer
E engordar seu alazão,
Assim ele fica forte,
Para alcançar o garrote
E também o “barbatão”

Ele coloca seu manto
Chapéu, gibão e perneira,
Depois monta em seu cavalo
E dispara na carreira,
E logo derruba o touro,
Precisando tira o couro,
Prá fazer outra “gibeira”.

Quem nunca viu neste mundo
O aboio de um vaqueiro,
Apascentando o seu gado
Reunido no terreiro,
Não sabe o que acontece,
Na caatinga e no agreste,
Deste solo brasileiro.

O vaqueiro nordestino
Já nasceu predestinado,
A ser um homem valente
Com seu aboio a finado.
Quando ele solta seu canto,
A lua derrama um pranto,
No nosso sertão amado.

Assis Coimbra. Todos direitos reservados

3 comentários:

  1. Simplesmente, MARAVILHOSO! Adoro literatura e, minha veia nordestina, me faz adorar cordel.

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  2. Gostei deste seu espaço amigo
    Um abraço


    Com o suor do seu trabalho
    O Vaqueiro Nordestino
    Alimenta a família
    Embora, sem pessimismo
    sendo seu dinheiro pouquinho
    É de vaqueiro o seu destino

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  3. Belezura de sítio, Assis! Virei, de quando em vez, beber água desse chafariz! Grande abraço!

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