quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um trecho do livro: A FANTÁSTICA HISTÓRIA DO MACACO QUE NÃO GOSTAVA DE BANANA. De Assis Coimbra


Imagem extraída do Google.



Como estava anoitecendo

A Mãe – da – Lua cantou

Soltando um pio agourento

Que o macaco ali parou.

E a macaca de assustada,

Um grande grito soltou.



-Vamos ter calma querida

Disse o macaco tremendo:

-A Mãe - da- Lua cantou

Porque a lua está nascendo.

Mas vamos continuar

Que o tempo está “correndo”.



Nem acabou de falar

De novo a ave cantou,

E dessa vez foi mais alto

Que na floresta ecoou.

Fazendo tanto barulho

Que toda fauna acordou.



Neste exato momento

Até a lua se “escondeu”,

Por detrás de uma nuvem

Logo desapareceu.

E como se fosse mágica

A floresta escureceu.



Foi formando um nevoeiro

Com trovão e ventania,

Raios riscavam no céu

Que a terra até tremia.

E o macaco pai falou:

-Isso só pode ser magia!



Um forte cheiro de enxofre

Foi se espalhando no ar,

E um manto de fumaça

Envolveu todo lugar.

E dali surgiu uma bruxa

Gargalhando sem parar.



Com toda sinceridade

A mentira eu não professo,

Mas se tivesse um concurso

Ou até mesmo um congresso,

Pra ter a bruxa mais feia

Essa ganhava, confesso.



Igual pedra de esmeril

Os seus olhos faiscavam,

E os peitos de tão grandes

No seu umbigo tocavam.

Tinha um pé maior que o outro

E os braços pra trás ficavam.



Seu nariz era tão grande

Verruga tinha de monte,

Os cabelos de embira

Um tumor tinha na fronte.

E os quatros dentes caninos

Lembrava um rinoceronte.



Os nossos heróis com medo

Encontravam se escondidos,

Bem no alto de uma árvore

Estavam ali encolhidos.

E a bruxa desconfiada

Resmungava em alaridos.



-Sinto um cheiro de estranhos

E de certo estão me vendo.

Vou pega-los e botar

Em um caldeirão fervendo.

A macaca ouvindo isso

De medo ficou tremendo (...)



Estou à procura de editora para editar esse trabalho. E Patrocínio.

Assis Coimbra. Todos direitos reservados.

Abraços "CORDELADOS".

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