Mote:
Mas não que eu queira esquecer,
Do sertão que eu fui criado.
Mote e glosa:Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do Cordel)
Me diga como é que dar
Para esquecer do sertão?
Do lindo canto do galo,
E das festas de São João?
Da espiga de milho verde,
Que eu comia em minha rede
Saboroso e bem assado!
Só diga para eu saber,
Mas não que eu queira esquecer...
DO SERTÃO QUE EU FUI CRIADO!?
*
E dos pés de melancia
Com suas vingas nascendo?
E a plantação de feijão,
Quando estava florescendo?
E do cantar do ferreiro,
Que se ouvia no terreiro,
O seu canto alvoroçado?
Só diga para eu saber,
Mas não que eu queira esquecer...
DO SERTÃO QUE EU FUI CRIADO!!
Imagem:Google.
Nenhum comentário:
Postar um comentário