quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O PODER QUE A BUNDA TEM (Não é pornografia

Amigos (as), aqui vai um cordel (ou poema) em linguagem matuta.

“Quarquer errin” na vernácula “mi discurpe”.

Tema: Jocoso e critica social.


Cumpade vou lhe contá

É fato mais qui provado,

Fiquei pensando um bucado

Mode dispois lhe falá.

Ninguém pode cumpará,

Com sentavo ou com vintén.

Nem cum mi nota de cem,

A um trasêro cubiçado.

POR ISSO É QUE TÁ PROVADO,

O PODER QUE A BUNDA TEM.


É que nas mias andança

Em cidade e puvuado,

Fiquei mei abestaiado

Ao oiar muitha fartança.

Pois ao vê muitha abundança

Quasi inté me dá um trem.

Oiano muié que tem

Um bumbum aribitado.

POR ISSO É QUE TÁ PROVADO,

O PODER QUE A BUNDA TEM.


Óio na tilivisão

Muié de tudo que jeitho,

Cun corpão todo peifeitho

Vendeno moto e carrão.

Abisorvente e loção

Mostrano as curvas que tem,

E rebolano vão e vem

Cum vistido bem grudado.

POR ISSO É QUE TÁ PROVADO,

O PODER QUE A BUNDA TEM.


Vejo que arguma dela

Usa um tá de silicone,

Mode parecê um clone

Iguá muié de novela.

Inda aumentão os peitin dela

Pois é assim que cunvém

Dispois dis que é atriz tumém

E tá pronta pru mercado.

POR ISSO É QUE TÁ PROVADO,

O PODER QUE A BUNDA TEM.


Meu bom amigo Mané

Fico inté mi preguntano,

Cuma a coisa tá ficano

Em Deus vão perdê a fé.

Pois não demora em café

Na sua inbalagem vem,

Muié cem roupa tumêm

Prá mió ser disgustado.

POR ISSO É QUE TÁ PROVADO,

O PODER QUE A BUNDA TEM.


Mote e glosa: Assis Coimbra

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