segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Mote: Mas não que eu queira esquecer, Do sertão que eu fui criado.


Mote:
Mas não que eu queira esquecer,
Do sertão que eu fui criado.

Mote e glosa:Assis Coimbra​. (Engatinhante na arte da vida e do Cordel)

Me diga como é que dar
Para esquecer do sertão?
Do lindo canto do galo,
E das festas de São João?
Da espiga de milho verde,
Que eu comia em minha rede
Saboroso e bem assado!
Só diga para eu saber,
Mas não que eu queira esquecer...
DO SERTÃO QUE EU FUI CRIADO!?
*
E dos pés de melancia
Com suas vingas nascendo?
E a plantação de feijão,
Quando estava florescendo?
E do cantar do ferreiro,
Que se ouvia no terreiro,
O seu canto alvoroçado?
Só diga para eu saber,
Mas não que eu queira esquecer...
DO SERTÃO QUE EU FUI CRIADO!!

Imagem:Google.

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