AMIGOS(AS), É COM ESSE CORDEL EM QUADRA (MUSICADO), QUE INICIAMOS AS NOSSAS APRESENTAÇÕES.
AUTOR: Assis Coimbra. (Engatinhante na arte da vida e do cordel).
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NARRADOES E CORDEL
É nosso nome popular,
Passam dias passam meses
Nossa arte é "CORDELAR".
*
Você que não conhecia
Hoje aqui vai conhecer.
O que nós dos NARRADORES
Temos pra lhe oferecer.
*
Pedimos para vocês
Que prestem muita atenção,
Na rima que o cordel tem
Sua metrificação.
*
Cordel é literatura
Que veio lá de Portugal,
E aportou na Bahia
No tempo colonial.
*
E logo foi bem aceito
Pelo povo do lugar,
E também por sul e norte
Com seu verso popular.
*
O cordel fala de tudo
Que se possa imaginar,
Fala até de Lampião
O conto mais popular.
*
E de Maria bonita
A mulher de Lampião,
E também de “Padim Ciço”
De sobrenome ROMÃO.
*
Ele fala de João Grilo
E de Pedro Malazartes,
De Matheus e de Chicó
Retratando suas “artes”.
*
Fala de muitos flagelos
De seca lá no sertão,
Fala de Mandacaru
Xique-Xique e Cansanção.
*
Fala de peste e guerra
Que causa devastação,
E não esquece tsunames
Causando destruição.
*
De Pavão misterioso
Que voa longas jornadas,
E famintos retirantes
Vagando pelas estradas.
*
Fala da mulher rendeira
Fiando seu algodão,
De vaqueiro e vaquejada
Nos dias de apartação.
*
Retrata muitas histórias
De princesas encantadas,
E também de feias bruxas
Que se transformam em fadas.
*
O poeta cordelista
Escreve de tudo um pouco,
Seja ele um erudito
Ou até mesmo um “CABÔCO”
*
Vou pedir para vocês
Que depois peguem papel,
E quando chegarem em casa
Escrevam nele um cordel.
*
Por enquanto fique aqui
Assistindo os NARRADORES,
Que na vida são brincantes
E nas artes TROVADORES.
Autor: Assis Coimbra. Todos os direitos reservados.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Eu vou mandar construir...?
Imagem extraída do Google.
Eu vou mandar construir
Cadeia para corrupto,
Pois pra mim é um insulto
Essa laia progredir.
E de lá só vão sair
Para o “roubo” devolver.
Depois eu torno prender,
Esse bando de safado,
Que muito já tem roubado,
FAÇA IGUAL QUE EU QUERO VER.
Assis Coimbra. Abraços "CORDELADOS".
sábado, 27 de outubro de 2012
QUANDO CABRAL CÁ CHEGOU.
Imagem extraída do Google.
Treco da obra A MARCHA DA HUMANIDADE E A DEGRADAÇÃO DA NATIREZA.
Autor: Assis Coimbra.
Peço ao mestre dos
mestres
Que é testemunho
ocular,
Que se eu esquecer me
ajude
Pois eu tenho que
narrar,
O que Cabral e outras
corjas
Fizeram nesse lugar.
*
Amigo caro leitor,
A quem tenho lealdade,
Vou falar desses
algozes
Contar-lhes toda a
verdade
Pra nunca ser
esquecido
Tamanha imoralidade.
*
De Brasil “quinhentos
anos”
Agora eu passo a
falar,
Que há pouco tempo
atrás
Alguém quis
comemorar,
Mas aconteceram fatos
Que não quiseram
lembrar.
*
Eu não sei se de
propósito,
Ou por puro
esquecimento,
Ou se fecharam os
olhos
Pra algum acontecimento;
Eu só sei que muitos
fatos
Não citaram no
evento.
*
Quando Cabral cá
chegou,
Em 22 de abril,
Encontrou muitas
riquezas,
Inclusive o
pau-brasil
E dele deu-se o nome
Pra essa terra
varonil,
*
Encontrou muitos
biomas,
Inclusive a Mata
Atlântica,
Muitas áreas de
Cerrado,
A Amazônia romântica.
De qualquer canto que
olhava,
A vista era
panorâmica.
*
A vegetação intensa,
De mata até a
Caatinga,
Tinha matas ciliares,
E também a de
restinga,
E água do pantanal
Prá abastecer a
moringa.
*
Os rios eram todos
limpos
Com peixes em
quantidade,
Os índios eram
milhões
Fazendo festividade,
Tomavam banho e
pescavam,
Demonstrando
agilidade.
*
Viviam grande
harmonia
Nas tribos em que
moravam,
Curumins brincavam
livres
Na terra que tanto
amavam,
Sem saber que os estranhos
De longe os
observavam.
*
Os índios quando
notaram
Estranhos nas suas
terras,
Ficaram muito
espantados,
Alguns fugiram pras
serras,
E outros foram
correndo,
Mas muitos travaram
guerras.
*
E Cabral com suas
tropas
Bolaram logo um plano
Pra chegar perto dos
índios,
Sem cometer um
engano,
Pois, qualquer pisada
em falso,
Entrariam pelo cano.
*
Depois de muito
tentar
E muitos homens
perder,
Os índios iam
lutando,
Pois não queriam
ceder,
Até que milhares
deles
Começaram a morrer.
*
Passando o tempo, os
brancos,
Alguns índios
conquistavam,
Mas para conseguir
isso,
Até presente lhes
davam.
Com outros não tinha
acordo,
E a lutar
continuavam.
*
Mas aos poucos
descobriram
Mais riquezas pra
levar,
Que além do
pau-brasil
Tinha muito a
explorar,
Ouro, bauxita e prata,
Minério em todo
lugar.
*
A notícia das
riquezas
Pela Europa chegou,
E mais do que de
repente
A França pra cá
mandou,
Homens para conhecer
O que de bom se
falou.
*
Desta forma, outros
países
Por aqui também
chegavam,
As missões eram as
mesmas
Dos outros que aqui
estavam:
Extraindo e
devastando,
Tudo aquilo que
encontravam.
*
Em meio a todo
furdunço
E toda aquela
masmorra,
Portugal tomou as
rédeas
Pra botar ordem na
zorra,
Mas quando a coisa
está feia,
Não há santo que
socorra!
*
Em mil quinhentos e trinta
Uma expedição chegou:
Era a “colonizadora”,
Que aqui desembarcou.
“Agora aqui vai ter
ordem!”
Logo seu chefe
gritou.
*
Esse era Martin
Afonso,
Que um povoado
fundou.
Foi de Vila São
Vicente
O nome que ele
chamou,
Deixando logo bem
claro
Que a colônia
começou.
A missão da
expedição,
Além de colonizar,
Era expulsar daqui
Os povos de outro
lugar,
Que queriam as
riquezas
Daqui também retirar.
*
Travaram-se grandes
lutas,
Matavam por desaforo,
Tudo isso por
ganância
E a conquista do ouro
E também do pau-brasil,
Que valia um tesouro.
*
Dos índios tomavam as
terras,
Os que lutavam
morriam,
Porém os prisioneiros
Catequizados seriam.
Depois de feitos
escravos,
Todo serviço faziam
(...)
É proibido o uso seja que por processo for, sem a devida permissão do autor.
Assis Coimbra. Todos direitos reservados.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Agradecimentos
Bela estrofe do grande poeta Guibson Medeiros.
AGRADECENDO AS CITAÇÕES DE CARINHO DE TODOS(AS) RETRIBUO COM UM FRATERNO ABRAÇO "CORDELADO".
http:// eucantoecontocordel.com/
AGRADECENDO AS CITAÇÕES DE CARINHO DE TODOS(AS) RETRIBUO COM UM FRATERNO ABRAÇO "CORDELADO".
http://
sábado, 6 de outubro de 2012
Narradores de Cordel.
Amigos(as), aqui um vídeo dos
NARRADORES DE CORDEL, onde eu Assis Coimbra ao som do instrumento do excelente
ator e musico Emerson Ribeiro, me esforço para interpretar ( DESAFINO ETÉ
FALANDO )um cordel sobre minha vida no sertão. Desculpem a
qualidade do som, e principalmente da minha "VOZ" é claro! Um dia
irei cantar um pouco mais afinado, pois vou entrar na Pré-Escola de
"CANTO", cliquem e preparem os "UVIDO". Abraços
"SERTANEJADOS".
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Apresentação para o Colégio Nure.
Apresentação para o Colégio Nure no Teatro Municipal
Euclides Menato. Os NARRADORES DE CORDEL
agradecem: Rafhael Volpi (diretor proprietário), Eliete (diretora) e Virginia
(coordenadora) e todos(as) que ajudaram no evento.
Emerson Ribeiro desafiando Assis Coimbra
na peleja do cordel.
Assis Coimbra pelejando com Emerson
Ribeiro ( eu e a senhora do meu lado estamos ate com os "OIOS"
vermelho de "raiva", porque meu "oponente" me "ofendeu").
A diretora Eliete e Assis Coimbra.
Rafhael Volpi diretor e proprietário do Colégio, que fez questão
de vestir o figurino dos NARRADORES, com Assis Coimbra.
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