sábado, 5 de março de 2011

POIS OS VERSOS QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA, FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.


IMAGEM EXTRAÍDA DO GOOGLE


Nos meus versos conservo a escansão
Faço uso do que sei sobre gramática.
Metrifico usando a matemática,
Obedeço à tônica e “oração”.
Pra que tenham melhor compreensão,
Peço a benção da musa criativa.
E depois eu recito em voz altiva
Com o som da viola que ponteia.
POIS OS VERSOS QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.

As mazelas da vida encravaram
No meu peito algumas decepções,
Mas eu busco nos versos soluções
Pra curar as feridas que ficaram.
Para aqueles que o mal me desejaram
Deixo o mote de minha narrativa,
Em poética de métrica construtiva
Com o brilho da rima e da candeia.
POIS OS VERSOS, QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.

Se quiserem que eu seja um traidor
É melhor não chegarem até a mim,
Que jamais serei Judas ou Caim,
Nem também causarei tal dissabor.
Pois o falso é também bajulador
Que só age de maneira vingativa.
E só se juntam em uma coletiva
Quando é pra falar da vida alheia.
POIS OS VERSOS QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.

O meu verso tem riso de criança
E a bondade de Deus que nos conduz,
Tem a aura dos anjos e sua luz
Que nos faz renascer a esperança.
Tem métrica da boa aventurança
E uma rima fraterna e construtiva.
Tem poética em sua narrativa
Pra brindar o Jesus que me "norteia".
POIS OS VERSOS QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.

O meu verso é o canto de ninar
Da criança no seu leito agasalhada,
É o vento que conduz bela jangada
Que flutua no mar a derivar.
Na esperança que alguém vá lhe encontrar
Pra fazer parte da sua comitiva.
É a voz que lhe tira da deriva,
Juntamente com o canto da sereia.
POIS OS VERSOS, QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.

O meu verso tem luz de candeeiro
Que “alumia” o escuro do sertão,
Tem o mote que carrego no surrão
Pra cantar quando chego ao terreiro.
E azagaia cortante do guerreiro,
Com a mira ligeira e assertiva.
Tem o aço que penetra a carne viva,
Que alimente o primitivo da aldeia.
POIS OS VERSOS QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES TE PATATIVA.

O meu verso tem a paz e o canhão
Que carrego para o campo de batalha,
Quando aperto o gatilho ele não falha,
Lança flores pra toda multidão.
É o guerreiro da paz e união,
E destemido na força inofensiva.
Ao invés de refrega ele incentiva,
Inimigos, sentarem pra uma ceia.
POIS A RÍMA QUE "TRAGO" EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.

Assis Coimbra: Todos direitos reservados.
Abraços cheios de “CORDELADOS”.

Um comentário:

  1. "Ó Maria, Mãe de Deus,
    Com vosso amor profundo
    Sois a rainha do mundo,
    Rainha dos pecadores;
    Os próprios salteadores,
    Arrependidos, contritos,
    Em vossos olhos benditos
    Acham o vosso perdão,
    Porque sois, com perfeição,
    Consolação dos Aflitos.
    ...."
    “Inspiração Nordestina”, de Patativa do Assaré.

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