segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cidadão?

Vejo muito “cidadão”
Dormindo até ao relento,
Que pra ganhar seu sustento
Cata lata e papelão.
No inverno ou no verão,
Ele coleta ABORRIDO,
O resto do consumido
Pela parte da nobreza,
Que não divide a riqueza
Com o pobre do oprimido.

Do jeito que a coisa vai
Quem é assalariado,
Sempre será confinado
E da miséria não sai.
Chora a mãe e chora o pai,
Em meio a tanta carência.
Porque nem mesmo a ciência,
Explica tanta maldade.
Pois no lugar da bondade
Impera a maledicência.

Sinto-me muito honrado
Em morar no meu Brasil.
Mesmo já sendo senil,
Me encontro revigorado.
Por isso vivo centrado
E sempre estendendo a mão,
Para ajudar meu irmão
Trabalhador excluído,
Que se encontra banido
Pelo o primeiro escalão (...)

Assis Coimbra: Todos direitos autorais.

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