terça-feira, 29 de maio de 2012

TRAIDOR.



Se quiserem que eu seja um traidor
É melhor não chegarem até a mim,
Que jamais serei Judas ou Caim,
Nem também causarei tal dissabor.
Pois o falso é também bajulador
E só age de maneira vingativa.
E só se juntam em uma "COLETIVA"
Quando é pra falar da vida alheia.
POIS OS VERSOS QUE “TRAGO” EM MINHA VEIA,
FUI BUSCAR NAS FONTES DE PATATIVA.

Assis Coimbra. Abraços “CORDELADOS”.

domingo, 27 de maio de 2012

LAMPIÃO E MARIA BONITA E OS NARRADORES DE CORDEL ASSIS COIMBRA E EMERSON RIBEIRO. FESTA CUT-CIDADÃ 2011. SÃO MATHEUS.



Sou matuto do sertão
Do nordeste brasileiro,
Posso ter jeito brejeiro
Mas gosto de educação.
Só não gosto de "SERMÃO"
De "SUJEITO" sem "CULTURA",
Pois gente assim me satura
Pensando que ele é o tal, 
Dizendo-se "GENIAL"!
POR LHE FALTAR COMPOSTURA.

Pra mim qualquer cidadão
Que age com arrogância,
No seu tempo de infância
Não teve orientação,
Para tratar seu "IRMÃO"
Sem ranço de ditadura,
Por isso é que não atura
A competência de alguém,
Pois só ele acha que tem,
POR LHE FALTAR COMPOSTURA.

Se você caro leitor
Foi de algum modo citado,
Peço não fique zangado
Pricipalmente comigo,
Pois uma coisa lhe-digo:
-Ter pouca literatura,
Não quer dizer sem cultura.
Mas também não quero aqui,
Nos versos dizer pra ti,
QUE LHE FALTA COMPOSTURA.

Assis Coimbra. Abraços “CORDELADOS”.

sábado, 26 de maio de 2012

A LUA



Poeta GONÇALVES DIAS
Das terras do Maranhão,
Aqui lhe peço licença
Para falar do clarão,
Aquele que vem da lua,
De beleza, toda nua,
Iluminando o sertão.

A lua no firmamento
Até parece uma donzela,
É tão bonita, mimosa
De beleza tão singela.
Mesmo estando sempre nua,
Dentro de casa ou na rua, 
Jamais censuramos ela.

Falta-me até palavras
Pra descrever o luar,
Brilhando na noite escura
Nas terras do meu lugar.
O seu brilho é tão bonito,
Com São Jorge no infinito,
No cavalo a cavalgar.

Belo brilho radiante,
Tem o clarão do luar.
Divino manto de luz,
Que a noite vem clarear.
Com seus raios cintilantes,
A alcova dos amantes,
Quando vão se cortejar.

O luar faz radiante
Os poetas trovadores,
Que cantam suas serestas
Pra Ana, Rita e Dolores.
Até mesmo o grande Orfeu,
Nos seus versos ofereceu,
A lua pra seus amores (...)

Assis Coimbra. Abraços "CORDELADOS"
Todos direitos reservados.

EU E MEU AMIGO RAFA DA RABECA, NO SARAU DE ENCERRAMENTO DE SUA OFICINA DE CORDEL, 25 DE MAIO DE 2012.



Meu amigo pra ti foi garantido,
Apanhar muitas flores nas campinas
Fazer versos e estrofes, obras primas
Esse dom pra você foi permitido
Pois a musa te deu sexto sentido,
Para ser um poeta de verdade,
Carregando na mente a claridade
Cintilando a mais bela poesia.
É por isso que afirmo noite e dia,
ÉS O BARDO MAIOR DA IRMANDADE.

O seu mote tem riso de criança
E a beleza do lindo BEIJA-FLOR,
O plainar bem rasante do Condor
Semeando a mais pura “aventurança”.
Faz do verso, renascer à esperança,
Ao pedinte que vagueia na cidade
Que “esmolando”, pede por caridade,
Refeição para barriga vazia.
É por isso que afirmo noite e dia,
ÉS O BARDO MAIOR DA IRMANDADE.

Autarquia de todos “CORDELEIROS”
Bebe mote, digere "COSPE" rima,
Vaz do verso bom lirismo, obra prima.
E na métrica é também um dos primeiros.
Menestrel, entre poucos verdadeiros
Que faz trovas no campo e na cidade.
Trás na fronte a ternura do abade,
E o orgulho de toda prelazia.
É por isso que afirmo noite e dia,
ÉS O BARDO MAIOR DA IRMANDADE.

Assis Coimbra. Abraços “CORDELADOS” amigo Rafa.

domingo, 20 de maio de 2012

BELEZAS DO SERTÃO.


Eu me lembro quando eu era menino
Eu brincava em baixo juazeiro,
Que ficava bem no meio do terreiro
Me escondendo do “OLHAR” do sol a pino.
Eu me lembro do campônio Severino,
Que cantava na colheita do feijão.
Eu me lembro das festas de São João
Deixando o vilarejo bem festivo.
AGRADEÇO A JESUS POR ESTÁ VIVO,
PRA CANTAR AS BELEZAS DO SERTÃO.


Eu me lembro das noites com luar
E das tardes de chuva com “rajada”,
E do cheiro da terra após molhada
Preparando o “torrão” para plantar.
Eu me lembro que o Galo ao cantar,
Era anuncio do dia e seu “clarão”.
Lembro-me das dunas do Maranhão,
Com seu belo cenário “construtivo”.
AGRADEÇO A JESUS POR ESTÁ VIVO,
PRA CANTAR AS BELEZAS DO SERTÃO (...)


Abraços "CORDELADOS".

sexta-feira, 18 de maio de 2012

OS NARRADORES EM UMA DAS OBRAS DA MENDES JÚNIOR.

Os NARRADORES DE CORDEL estiveram se apresentando dia 18 de junho de 2012 em uma das muitas obras da empresa MENDES JÚNIOR (SESC Avenida Paulista), falando sobre SIPAT-Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho. Os nossos agradecimentos através da senhora Vanessa a todos que organizaram o evento, nos recebendo com muita educação e respeito pelo nosso trabalho.

Abraços “CORDELADOS” a todos.
Assis Coimbra.


sábado, 12 de maio de 2012

SÓ A MÃE PODE DIZER.


Pai e mãe são responsáveis pelos filhos. Mas mãe é o símbolo da vida! Por isso, “todo dia é dia de mãe”!

Quando nós somos gerados
E vida passamos ter,
Ficamos dentro do útero
Esperando pra nascer.
Se a gente fica doente,
Alegre, triste ou contente,
“SÓ A MÃE PODE DIZER”.

Nove meses são passados
Nossa mãe passa a gemer,
Dizem: “São dores do parto,
A criança vai nascer”!
Se é a mais linda do mundo,
Ou vai se chamar Raimundo,
“SÓ A MÃE PODE DIZER”.

É na pia batismal
Que o nome se faz valer,
Depois vem a certidão
É assim o proceder.
Mas em qual religião,
Vai batizar o filhão,
“SÓ A MÃE PODE DIZER”.

Aos três anos de idade
Na pré-escola vai ter
A primeira professora
Pra lhe ensinar escrever,
Mas como se comportar,
Para melhor estudar,
“SÓ A MÃE PODE DIZER”.

Quando está mais crescidinha
Muitos brinquedos quer ter,
Brinca de cabo de guerra
E também de se esconder,
Mas se quer “viver” na rua,
Achando que é toda sua,
“SÓ A MÃE PODE DIZER”.

Quando chega adolescência,
Algus amores que ter,
Não ligando pra estudo
Só vivendo de prazer.
Se está agindo errado,
Deixando o certo de lado,
“SÓ A MÃE PODE DIZER” (...)

Fiz esse cordel para homenagear todas as mães do PLANETA!
Assis Coimbra. Abraços fraternos.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

AGRADEÇO A JESUS POR ESTÁ VIVO, PRA CANTAR AS BELEZAS DO SERTÃO.


Eu lembro que no tempo de menino
Eu brincava em baixo juazeiro,
Que ficava bem no meio do terreiro
Me escondendo do “OLHAR” do sol a pino.
Eu me lembro do campônio Severino,
Que cantava na colheita do feijão.
Eu me lembro das festas de São João
Deixando o vilarejo bem festivo.
AGRADEÇO A JESUS POR ESTÁ VIVO,
PRA CANTAR AS BELEZAS DO SERTÃO.

Assis Coimbra.
Abraços "CORDELADOS”